sábado, 7 de abril de 2018

Sexto dia.

Purmamarca(Argentina) a San Pedro de Atacama (Chile).

Foram 411 km de adrenalina. Saímos às 7 h da manhã ainda escuro e chegamos as 16 h.  Percorremos uns trinta km até o sol clarear. Como sempre fizemos nossa protecao de grupo. Um mantra de sao Miguel Arcanjo que nos acompanha em todas nossas viagens.   Paramos para fotos junto a uma das maravilhas da natureza a cordilheira dos Andes. (Fotos abaixo). O frio veio aos poucos conforme íamos subindo. Saímos de Purmamarca com 2.345 m nível do mar e chegamos até os 4.800 m. Frio de -2 graus C . Todos enrolados de tanta roupa. Numa velocidade média de 60 km/h. A sensação térmica chega a -10 graus.
O olhar crítico dos guanacos e dos burricos atravessando a ruta a nossa frente nos deixava apreensivos. Passamos curvas e caracoles que conseguíamos avistar o companheiro que vinha atras. Muitas carretas, onde  os camioneiros tem sempre um carinho especial pelas motos. Um camioneiro do Paraguai até parou para conversar e bater foto conosco.
Na estrada sempre fazemos muitos amigos. Está receptividade deve ser o estado de liberdade e alegria que passamos aos outros. Devido termos  saído cedo não tivemos problema de ventos, aos quais chegam a120 km/h. Passamos pela Salina grande de Jujuy. Uma obra da natureza. O Valmir até se atreveu a andar de moto em cima da salina. Colocamos gasolina em Susque. Ainda bem pois  em passo de JAMA o posto de nafta estava fechado. Tomamos um cafe espetacular nesta cidadezinha. Pessoas bem simpaticas. Devido a poeira existente nestas cidades o aspecto dos prédios por fora assusta, mas por dentro são receptivos.  Fizemos a aduana. Sem problema e rapido. Sem movimento a nossa frente. Somente dois motociclista do Paraná. Tiramos várias fotos.  Voltamos a estrada sem almoço pois não encontramos lanches a beira da estrada. Subimos novamente a 4.800 m aí começou o efeito das alturas na maioria de nós. Mal estar e dor de cabeça. Paramos várias vezes para recobrar o sentidos. O acostamento é de uma terra fofa. A moto ao entrar fica instável. Misturados com o mal das alturas se imagina a situação. Inventei de parar para tirarmos foto de um lugar lindo montanhas e vulcões cobertos de neve a nossa frente. Quando entrei pela estrada lateral senti que a roda afundou na terra fofa. O Gallas recuou mas o Sérgio veio comigo. Paramos tiramos fotos e fomos fazer meia volta. Ai estava o perigo o peso de 400 kg, moto mais bagagem, fica dificil de controlar. Consegui me safar mas o Sérgio nao,  e a moto deitou lentamente. Nada acontecendo. O Fernando e o Moraes ajudaram a levantar a moto. Tudo tranquilo sem danos. Seguimos viagem até o deserto do atacama. Uma coisa impressionante  é  o  combustivel que faz render uma média fantástica. A minha moto chegou a fazer 25 km por litro enquanto o normal seria 20 km por litro. Foi um dia cansativo mas aproveitável e espetacular. Agora em San Pedro de Atacama descansar e fazer passeios. Obrigado Família por endender nossos sonhos. Obrigado Deus.

























































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